Não sejam tão fundamentalistas. A palavra NUNCA, nunca deve ser utilizada.

@nuno,
A ideia de que "a web é e será "gerida" pelas limitações das mentes humanas, dos developers, designers, maketeers, etc" é um bocado utópica do meu ponto de vista.
A Internet surgiu do interesse militar e esta continua sob o seu alcance. Os developers, designers, marketeers utilizam-na como plataforma - e os políticos tb. Mas os primeiros não têm grande voz na matéria no que diz respeito à sua gestão, enquanto os segundos (nomeadamente dos States) têm tutela sobre o interesse militar, logo...
Basta pensar nas entidades que gerem os nomes de domínios e atribuiição de ips. Estou longe de ser um expert nisto mas penso que só este controlo é/seria suficiente para criar fronteiras no acesso a conteúdos.
As gerações mais novas comem o que lhes derem para comer (tal como as suas antecessoras). Se nos for bloqueado o acesso a determinados ips / tlds (que não cumpram requisitos ditados pela política) não estou a ver grande forma de protestarem.
Quanto aos "russos"

existirão sempre grupos / pessoas a tentar derrubar barreiras, seja numa rede controlada, seja numa rede por controlar.
A minha posição face a um possível maior controlo é ambigua:
1- acho que todas as medidas que tendam para evitar o lado mau da web (pedofilia, usurpações de dados pessoais, roubos financeiros, usurpação de direitos de autor, entre outras) são bem-vindas. Ao fim e ao cabo, defendo uma Internet com ordem e não uma anarquia.
2- não suporto qualquer medida que vise a manipulação / controlo de conteúdos livres, a criação de monopólios e lobbies associativos e corporativistas, que tornem a Internet num quadrado onde só cabe o que "eles" querem.