Eu acho que é vantajoso para uma empresa ter um blog por n razões diferentes. Mas, também aceito que tal não seja possível por falta de tempo, falta de vocação para escrever, indisponibilidade por questões de caracter ou de privacidade de passar duma comunicação formal e distante para uma comunicação informar e mais próxima do cliente e outras razões que não vou agora enumerar.
Escrevi um artigo sobre o tema:
A Tua Empresa Já Tem Blog?. E não faz sentido repetir aqui tudo o que escrevi lá.
Vou escrever o que não escrevi lá. Tenho uma prima que é psicóloga. E há todo um conjunto de palavras-chave que são relevantes para a profissão dela, mas onde existe uma competição muito grande. A minha prima chegou agora à selva, o local onde se disputam as posições nos resultados orgânicos do Google. E não tem orçamento para SEO e para qualquer outro tipo de marketing. Sugeri Google AdWords. A resposta foi não. Embora seja minha prima, não sinto por ela o afeto que poderia sentir por uma prima. Não convivemos há mais de 20 anos. E posso indicar-lhe o caminho. Mas, não posso, até por falta de tempo, caminhar na vez dela.
Sugeri então um site, com um blog integrado. Porquê?
- Se escrever com regularidade, vai poder obter tráfego em palavras chave com 3 ou mais palavras, que representam mais de 50% das pesquisas efetuadas no Google e onde a competição é reduzida.
- Pode criar uma relação mais interativa com os visitantes do blog e até criar uma comunidade de leitores interessados no tema. Alguns nunca serão clientes. Mas, a palavra passa de mão em mão, quando é necessário.
- Os colegas de profissão (ou profissões conexas) podem descobrir o blog e isso pode ser importante em termos de reputação e autoridade. E há colegas que dão emprego, porque são donos de clínicas grandes, porque são Diretores de Serviços nos Hospitais.
Mas, li os posts do Jonas e também concordo que, em certas circunstâncias, é melhor não ter blog.
No caso do exemplo que dei, o blog é o blog da empresa, porque a empresa é a psicóloga x, que ninguém identifica como uma empresa.
Discordo da ideia que o blog será sempre um blog da pessoa A ou B e não será o blog da empresa, porque terá que ser sempre uma determinada pessoa a escrever o blog. Dou o exemplo do blog do fundador do Godaddy:
Bob Parsons. A empresa Godaddy é aquilo. Quem lê o blog, lê a empresa.