O serviço de imagens, via satélite, do sistema de pesquisas, poderia facilitar ataques terroristas a instalações estratégicas de vários países do mundo.
As imagens obtidas pelo Google Earth, via satélite, oferecem ao internauta uma viagem pelo mundo, sem sair de casa. Por ele, é possível, por exemplo, observar um campo de batalha, seguir de perto o trajeto de um furacão ou conhecer os mistérios das pirâmides do Egito.
De igual forma, o Google Earth mostra também as bases militares dos Estados Unidos no Iraque, os campos de prisioneiros de Guantânamo e centrais nucleares pelo mundo afora, um menu apetitoso para os terroristas.
Por essa razão, segundo o jornal espanhol El Pais, governos de vários países estão pedindo que o Google tire do ar o serviço, que não é o único do gênero, mas é o mais em evidência na internet.
A Coréia do Sul pretende enviar hoje um comunicado ao governo Bush, falando do perigo que o Google Earth representa, argumentando que suas imagens podem mostrar a localização exata do palácio presidencial e de outras instalações estratégicas do país.
Anteriormente, a agência de Tecnologia Nuclear da Austrália já tinha pedido ao sistema de pesquisas que eliminasse de suas páginas as fotos do único reator atômico “HIFAR”, usado para produzir matéria destinado á área médica. A Holanda foi mais longe e exigiu o fechamento do serviço.
O Google Earth incomoda também os militares americanos. O capitão americano Josué Thompson, comandante de uma base aérea próxima a Bagdá declarou a NBC que “as imagens do Google expõem a base ao ataque dos rebeldes iraquianos”.
O Google ainda não se pronunciou oficialmente a respeito das críticas.
