Acho que te falta conhecer melhor a realidade em que vivemos e ter algum contacto com malta que viva com alguma deficiência, há muitas pessoas mesmo. Deve de haver responsabilidade sim, mas não creio que o Estado deva ter a fatia toda.
Por exemplo, há casais que mesmo sabendo que o filho vai nascer com uma deficiência preferem não abortar. E muitos outros, que mesmo havendo tecnologia para se detectar algumas anomalias precocemente, preferem não recorrer a nenhuma. Logo por aí penso que a responsabilidade deve ser dessas mesmas pessoas.
Acontece que essas mesmas pessoas depois em vez de irem trabalhar não podem, porque tÊm que tomar conta dos filhos...
É complicado este assunto, mas sinceramente gostava de acreditar que todos queremos ter filhos sãos e saudáveis.
What a f*** are you talking about?!
Por acaso leste o que eu escrevi? Com atenção?
Desculpa mas não vejo nenhum fundamento nestas tuas palavras para me dizeres "Acho que te falta conhecer melhor a realidade em que vivemos".
O que eu escrevi não se aplica a casos particulares (ao vizinho da esquina, ao deficiente mental, ou ao artista de circo). Estou a falar de política. A política faz as Leis. E as Leis aplicam-se em abstracto (ou pelo menos deviam).
Se quiseres discutir opiniões e pontos de vista políticos, óptimo. Agora atirar palha para a conversa que pouco ou nada acrescenta, ou fazeres juízos de valor da minha pessoa sem apresentares qualquer fundamento e ainda por cima seres inconsistente nas tuas ideias, mais vale estares calado - ou então ficas a falar sozinho.
O que é que tem a ver com o assunto o aborto por parte de familias que esperam filhos com deficiência?
E onde é que eu disse que o Estado tem de assumir a responsabilidade toda? Por acaso leste o meu último parágrafo (antes dos PSs)?
E já agora:
"Acho que te falta conhecer melhor a realidade em que vivemos e ter algum contacto com malta que viva com alguma deficiência, há muitas pessoas mesmo."
Aqui fazes um juízo de valor da minha pessoa como se eu fosse um cretino que está a marimbar-se para aqueles que o destino escolheu uma condição de vida diferente da minha.
"Deve de haver responsabilidade sim, mas não creio que o Estado deva ter a fatia toda."
Logo a seguir, dizes implicitamente para esses deficientes "fazerem-se à vida" porque não é ao Estado que calha esta fatia de responsabilidade.
Então como é que ficamos?
Pare terminar quero dizer que esta resposta mais aguda não tem qualquer carácter pessoal. Acho que já demonstrei em outros tópicos que aceito críticas e opiniões contrárias sem qualquer problema. Agora, por favor, lê o que eu escrevo (eu faço isso antes de responder) e fala do que eu estou a falar!
cumps,
+cjseven