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Negócios Online / O Mercado português tem dimensão?
« em: 06/Jan/2010 15:03 »
Em abstracto dizer que o mercado tem "tem dimensão", não diz nada.

É claro que tem dimensão para explorar certos nichos da maneira certa.  Se não acreditássemos nisso não andávamos por aqui.

Mas o que o artigo do blog demonstra bem claro e com números preto no branco é que não se podem comparar coisas incomparáveis.

O mercado vai evoluir, claro que vai.

Mas mais uma vez há que ter a noção das diferenças e daquilo que se pode fazer para ganhar dinheiro.

Por exemplo: a Google comprou uma "pequena" empresa de "mobile marketing" dos EUA por cerca de 850 milhões de dolares, o mesmo valor que o governo há uns tempos conseguiu reunir para apoiar o sector têxtil...


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UI & UX Design / Re: Tendências do Webdesign para 2010
« em: 05/Jan/2010 23:55 »
O que dizes está errado por uma questão simples: a sensiblidade de um programador e de um designer são totalmente diferentes.
O que acontece agora, volto a repetir, é que os designers, sendo designers, têm à sua disposição ferramentas de programação que dantes não tinham, fazendo um trabalho criativo de grande qualidade em que a técnica por detrás não sente necessidade de ser mostrada, antes pelo contrário.

Estou à vontade para dizer isto porque, no que respeita à Web, sinto-me mais programador do que designer. E reconheço que é mais fácil ser-se programador - basta conhecer as rotinas certas (o que está ao alcance de muitos) - do que ser-se designer, em que a criatividade é o principal.

Por exemplo as bibliotecas javascript do JQuery  de que falas já há muito que estão disponíveis. No entanto, só há relativamente pouco tempo elas passaram a ser conjugadas com as CSSheets para produzirem resultados mais "limpos" e criativos, graças precisamente à tendência de simplicidade estética que oa designers vieram introduzir em todo o processo.

Se viste os exemplos do blog eles provam que é assim: valem pela criatividade. O que dizes do scroll horizontal também não concordo, nem os exemplos o demonstram: vês nos casos dados uma utilização bem mais livre do que a que referes dessa técnica.

É a minha opinião.

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Falo em termos gerais.
Mas quanto mais curto for o mercado mais importante se torna diversificar.
Abraço

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Leste o artigo? Desses só 70 milhões têm Internet contra 900 milhões que navegam na Net em Inglês. O poder de compra de Portugal mais o Brasil e os PALOP faz ainda com que o peso económico relativo da Lusofonia face ao mundo anglo-saxónico seja ainda mais ínfimo, aproximadamente entre 1 a 3% deste.

É claro que há muitas oportunidades na Net no mundo que fala português, mas não é possível repetir - copiar - aquilo que lá se faz, nem de perto nem de longe, a essa mesma escala (Isto apesar de como alguém disse aqui e bem lá a oferta também ser muito maior).

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Nuno:

Obrigado pela atenção.

Acho que aqui está mais no sítio certo.

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Nuno: na verdade isto é um assunto que nada tem a ver com sponsors (?). Não percebo porque foi movido para aqui.

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Citar
mas que então podemos concluir que com blogs MMO em inglês ficamos todos ricos

Onde viste essa brilhante conclusão?!

O artigo diz uma série de coisas que são dados objectivos, não precisamos de ficar nervosos ou ofendidos. Acho que são assuntos que valem a pena discutir.

O tema também não tem nada a ver com "sponsors" e foi movido para esta secção, não percebo.

Acho que  a discussão de como fazer dinheiro na Internet vale a pena ser tratada com espírito aberto, apenas isso.

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Ah, afinal estás de acordo com o artigo.

E se eu, por exemplo, em faz de fazer (mais) um site a falar de gajas fizer um bem feitinho a promover  a vender online, sei lá, de uma coisa para o que tenha jeito: fragâncias artesanais com essências preparadas de acordo com o perfil de cada cliente, ou outra ideia maluca qualquer?

Não estou a falar da Net, não estou a procurar tráfego para vender AdSense (o que até pode dar dinheiro em alguns contextos), mas estou a servir-me da Internet para fazer o meu negócio, criando o meu espaço próprio no mercado.

É esta estratégia errada?

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Estamos aqui a baralhar um pouco as coisas:

No blog diz: Há várias ideias erradas:

Citar
Uma delas é que para se ganhar dinheiro na Internet se tem de falar da… Internet. Isto é um bocado redundante, não lhe parece? A Internet é apenas uma estrada que serve para chegar a algum lado, não precisamos de falar dela para nela circular.
.

Portanto o que se diz é apenas isto: a Internet é um meio para fazer dinheiro, deve ser usada como tal mas nem  toda a gente  tem de o fazer sempre da mesma maneira: vendendo só programas afiliados - que são óptimos para divulgar o promotor -  AdSense e falando acerca de como ganhar dinheiro.

Estarei assim tão errado? ;-)

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Raugusto:

Estás a dar alguns exemplos de diversificação, de coisas que se podem fazer diferente para aumentar a possibilidade de ganhos. Não é isso de que fala o artigo?

Para além desses há certamente outros.

Falar em "ódio ao MMO" como vi acima é uma atitude que me parece disparatada. Acho que se ganhava mais se não houvesse receio de discutir estes assuntos e ver como realmente usar a Internet para criar oportunidades de negócio sem bater sempre na mesma tecla.

O exemplo que é dado dos 400 € é apenas isso. Um exemplo de uma situação média (se calhar até acima da média). Alguns - poucos - ganharão muito mais, a esmagadora maioria menos.


Podem os que ganham pouco ganharem mais? Podem! Será que o caminho a seguir para isso é o dos bloggers anglo-saxónicos que vivem de falar do "dinheiro na Net"? Não! Esta é a minha opinião.

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Mesmo que se peça aos amigos todos para darem uns cliques é preciso ter mesmo muitos amigos para ganhar dinheiro...

Como diz o artigo o caminho está em diversificar as oportunidades porque como mostram lá os números é preciso cair na real.

Por isso para além de vender sandes de queijo, como diz o artigo, também é preciso vender de fiambre, leitão e por aí fora. Ou até, talvez, em vez de sandes, vender qualquer coisa fora da restauração... ;-)

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O artigo faz contas a todos esses falantes. Visão de mercado não pode significar "vesguice" de mercado. E que interessa martelar AGORA numa coisa que só pode se calhar ter sucesso daqui a 20 anos?

Visão de mercado é procurar HOJE novas oportunidades que sejam viáveis.

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É possível ganhar mais de 400 €, por mês? Claro! Mas fiz a comparação com um valor médio lá de fora.  E quantos tiram menos que um arrumador de carros?

Os números que são mostrados não foram inventados: são estatísticas  de que é citada a fonte.

A maior parte dos bloggers lá fora que ganham muito dinheiro com isto não têm a tua sorte: dedicam-se a tempo inteiro ao tema, escrevem artigos, produzem e-books, etc., etc.

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Há pessoal que acredita que é possível reproduzir no mercado lusófono as histórias de bloggers de língua inglesa que fazem milhões enquanto estão a dormir com os programas afiliados e explicando aos outros como ganhar dinheiro na Internet.

Bom: basta fazer umas contas rápidas para ver que isso dificilmente é possível no mercado que fala em português. Estamos a falar de galáxias diferentes.

As promessas do tipo "saiba como enriquecer num mês através do AdSense, etc. que eu explico" não passam de uma perda de tempo.

Não quer dizer que não se possa ganhar dinheiro no mercado online de língua portuguesa mas é preciso partir para outra abordagem.

Acho que está aqui um texto interessante sobre o tema:

http://redebiz.net/oportunidades/negocios-internet-portugues/

PS - Já agora acho que esta coisa do "acordo ortográfico" só pode ajudar ao crescimento deste mercado. Por isso voto a favor ;)

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UI & UX Design / Re: Tendências do Webdesign para 2010
« em: 05/Jan/2010 10:06 »
A grande diferença é que hoje os web designers podem fazer o papel de programadores porque as ferramentas que estão à sua disposição são mais potentes  e de fácil acesso do que aqui há uns  tempos atrás.

Basta ver os exemplos do artigo.

Há um site de que não me lembro o link que faz um concurso mensal com páginas desenvolvidas apenas em CSS e HTML. É impressionante o resultado.

Dantes era preciso usar tabelas e não era qualquer um que conseguia fazer uma coisa bonita e com qualidade recorrendo a elas. Sim: na minha opinião ainda bem que cada vez são precisos menos programadores - como qualificação principal - para criar páginas. Vê-se bem no resultado.

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UI & UX Design / Re: Tendências do Webdesign para 2010
« em: 04/Jan/2010 16:29 »
Nem todas as coisas que se colocam nos sites em Flash permitem interactvidade. Nos exemplos que estão no link - alguns super bem conseguidos  - só um usa o Flash e apenas para por uma pequena formiga a dizer qualquer coisa quando se passa com o rato por cima dela. Uma coisa com graça para chamar a atenção. E sem o rato por cima a animação nem aparece.

Quanto ao Google indexar o Flash, não estou bem a ver como a não ser através dos tags "alt" que não servem para grande coisa. O Google neste momento está mais preocupado em indexar as Redes Sociais...

Ainda no que respeita à interactividade as CSS (Cascading Style Sheets) [que são de graça!] são relativamente fáceis de usar e já permitem coisas muito interessantes, o que também se pode ver nos exemplos do link.

Em todo o caso o que é importante é a criatividade. Para mim a grande diferença é que os sites dantes estavam entregues aos progrmadores, agora estão nas mãos certas que é a dos designers.

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