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Designer vs Pseudo-Designer

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fpdeus 
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Cada vez mais existe essa diferênça entre designer-profissional e designer-amador.

Mas por exemplo, no meu caso, não sou licenciado, mas tenho o curso de design de equipamento onde aprendi a trabalhar com autocad, e fiz 2 formações, uma delas em Design e Comunicação, e outra em Design Gráfico.

Em ambas as formações aprendi a trabalhar com os sistemas de desenho, tais como photoshop, adobe flash, entre mais alguns.

Agora digam-me, sou o quê?

Desiger-profissional? amador? intermédio??

É só nessas categorias que não entendo como se encaixa cada pessoa.

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Rodrigues 
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fpdeus, eu tenho várias formações onde dei Photoshop e Flash e isso não me faz um designer profissional. Acho que o teu portfolio e profissionalismo é que vai dizer que tipo de designer és tu.
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fpdeus 
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fpdeus, eu tenho várias formações onde dei Photoshop e Flash e isso não me faz um designer profissional. Acho que o teu portfolio e profissionalismo é que vai dizer que tipo de designer és tu.

Exatamente, era aí que eu queria chegar.
Pois já se falou aqui em licenciaturas, etc.
Mas acho que o nosso portfólio é que diz que profissionalismo damos ao nosso trabalho e ao cliente.
Sim, dou valor a quem tem licenciatura, mas também há muitos bons profissionais que não têm qualquer matéria escolar na área.

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Francisco Deus
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Jerson 
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Não se trata de ser designer ou pseudo-designer, acho que aqui o problema é mais no profissional e pseudo-profissional. Ou seja, muitos vêem os pseudo-profissionais de qualquer área que sejam como uma praga. Porquê? Porque andam a roubar espaço a quem realmente o merece e desenvolvem trabalhos péssimos.

Quem é esse indivíduo? No que diz respeito ao design pode ser aquele que:

1º- Tem uma licenciatura "fresca" e adopta uma postura arrogante sem perceber que ainda precisa de evoluir, isso leva-o a pedir quantias elevadas por trabalhos que no final são manifestamente fracos;
2º- Aprendeu umas coisas de design e julga-se o "rei da cocada preta", acha que faz os melhores trabalhos do mundo e não percebe que é medíocre;
3º- Aquele que se auto-apelida de designer e que se olhasse para os grandes designers do mercado até tinha vergonha de o fazer;
4º- Aquele que aceita trabalhos sem capacidade para os fazer, que não cumpre prazos e ainda gosta de cobrar caro.

Resumindo, o problema está nos MAUS PROFISSIONAIS, e não é só no design mas em todo o lado. Não é só em Portugal, mas pelo que vejo por cá às vezes há uma facilidade brutal em aclamar trabalhos e profissionais de merda, não sei se vocês vêem isso muitas vezes, mas comigo é quase todos os dias.

Às vezes bate-se palmas rápido demais e há um daqueles consensos tão hipócritas que as pessoas perdem capacidade autocrítica e deixam de dar opiniões honestas. O que infesta o mercado são os pseudo-profissionais e desses sim quero distância.

A licenciatura tem o seu peso e isso é inegável, é um dos indicadores da capacidade do designer em questão mas não é obviamente o único.

Mas enfim, cada um sabe de si.
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bonsempregos 
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Jerson, subscrevo quase inteiramente as tuas palavras sobre este assunto a excepção do peso da licenciatura, tens os mais diversos profissionais em várias áreas que não tem licenciatura e deixam a anos luz qualquer outro, como por exemplo o director do Expresso.
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fpdeus 
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Jerson, subscrevo quase inteiramente as tuas palavras sobre este assunto a excepção do peso da licenciatura, tens os mais diversos profissionais em várias áreas que não tem licenciatura e deixam a anos luz qualquer outro, como por exemplo o director do Expresso.

Já como o meu avô dizia: "O meu mestrado está escrito nos meus anos de trabalho, e não num papel."
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Nazgulled 
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idiota é menosprezar quem não tem um curso superior

O conhecimento não se mede, não é por ter um papel a dizer que tem um curso que se pode automaticamente dizer que é mais inteligente ou mais competente
Nunca alguém disse tal coisa, eu pelo menos não o fiz. E se é isso que depreendes do meu post, talvez seja melhor o voltares a ler...

Jerson, subscrevo quase inteiramente as tuas palavras sobre este assunto a excepção do peso da licenciatura, tens os mais diversos profissionais em várias áreas que não tem licenciatura e deixam a anos luz qualquer outro, como por exemplo o director do Expresso.
Já como o meu avô dizia: "O meu mestrado está escrito nos meus anos de trabalho, e não num papel."
Vocês muito gostam de generalizar tudo... Obviamente que excepções há em todo o lado.
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tbk22 
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Jerson, subscrevo quase inteiramente as tuas palavras sobre este assunto a excepção do peso da licenciatura, tens os mais diversos profissionais em várias áreas que não tem licenciatura e deixam a anos luz qualquer outro, como por exemplo o director do Expresso.

Concordo tambem com o Jerson  e acima de tudo com as tuas palavras.

Eu só me "meti ao barulho" nesta discussão porque estavam a sobrevalorizar os cursos e a desvalorizar quem não os tem. Não tenho nada a haver com essa do design, apesar de tambem achar que o "mercado" está saturado com serviços baratos de mais, alguns feitos por miúdos.

Um aparte que não deixa de ser engraçado, a pessoa mais inteligente e lúcida que eu conheci na vida só tem o 12º ano, e cada conversa com essa pessoa é um enorme prazer
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stén 
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Já como o meu avô dizia: "O meu mestrado está escrito nos meus anos de trabalho, e não num papel."

Ai está. É mesmo isto que tens de seguir ;)
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Jerson 
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Como eu escrevi:

Citar
A licenciatura tem o seu peso e isso é inegável, é um dos indicadores da capacidade do designer em questão mas não é obviamente o único.

Tal como a experiência também tem o seu peso e por aí fora. Se uma licenciatura sozinha distingue o bom do mau profissional? Acredito que não, mas na maior parte das vezes significa que a pessoa em questão tem conhecimentos que outras pessoas não formadas podem não ter, é tão simples como isto.

Existem maus profissionais com cursos e sem cursos e é por isso que há outros indicadores com os quais podemos avaliar as competências de uma determinada pessoa.

De resto não tenho nada contra quem pratica preços baixos, a mim incomoda-me mais quem anda no mercado a oferecer serviços e não tem a mínima capacidade para os desenvolver com uma qualidade aceitável.
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Eduardo Santos 
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Thread muito interessante. :) Tenho de concordar com muitas opiniões aqui expostas, e igualmente discordar com outras. Não me vou alongar muito, apenas penso que existe de tudo, e o trabalho final e a forma como o designer trata o cliente são os melhores indicadores de profissionalismo.
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keops 
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Hoje em dia está muito na moda criticar os cursos superiores, "isso não serve para nada" dizem algumas pessoas. Bem até ao momento os que sofrem uma taxa menor de desemprego são os licenciados, por isso para alguma coisa há-de servir.

O que está aqui em causa não é a sobrevalorização de um curso superior mas é sim a banalização que muitos que não têm/gostam da ideia tentam passar. Vocês têm a sorte de estar numa área que permite a auto-aprendizagem (neste caso design) ao contrário de outras como a minha, o que de facto permite que com muito trabalho e afinco se consiga obter bons resultados.

No entanto, considerar que uma pessoa andar 3 ou 5 anos a aprender com os melhores da área é inútil passa um atestado de incompreensão e completamento desconhecimento da realidade. Não é só os métodos que se aprende nas faculdades mas outras coisas que eu considero de enorme valor que o meu curso me deu: uma visão ampla do mundo, um pensamento e análise críticos apurado e um conhecimento profundo do mercado e da realidade da minha área que de contrário só com muita experiência obteria.

No caso de design, se acho que um curso por si só é diferenciador? Diria que não, o diferenciador será o portfolio. Se tivesse que escolher às cegas? Claramente quem tem o curso, pois oferece-me garantias de ao menos conhecer o processo e o que lhe é pedido. O problema é que por cada 2 ou 3 designers profissionais sem curso muito bons existem 1000 putos que se auto-intitulam designers só porque fizeram uma montagem do songoku no photoshop e aquilo até ficou engraçado.

Como disse o Jerson e bem maus profissionais existem em todo o lado, com e sem curso. O importante é separar os bons dos maus profissionais, independemente da sua qualificação, e essa é que é a guerra a lutar. Agora se querem menosprezar um curso superior tirem um e depois digam se vos foi útil para a vida ou não...