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Se tem um página de fãs no Facebook, provavelmente já deu conta da polémica que está a levantar muitas críticas contra a rede social. A promoção paga dos posts está indignar muitos utilizadores que acusam a administração do Facebook de limitar o número de visualizações dos subscritores. Tudo para «obrigar» os administradores de páginas a subscreverem a promoção disponibilizada pelo Facebook. As acusações já circulavam em blogues há algum tempo, mas a recente crónica de Nick Bilton, do New York Times, onde dava conta da sua experiência na falta de visualizações dos seus posts abriu alas à onda de indignação de muitos utilizadores, nomeadamente, de quem gere pequenos negócios através do Facebook. É o caso de uma empresa de aluguer de motas, na Florida, Estados Unidos, gerida por pai e filho, através do Facebook, e que contam o seu caso. «Quando a nossa página tinha 200 mil fãs tinha muito mais tráfego do que agora que já chegou aos 600 mil fãs. Depois do Facebook introduzir os posts pagos tivemos muito menos tráfego do que há um ano atrás», contam. A empresa pagou ao Facebook para aumentar o número de gostos, mas agora em vez de ter mais visualizações, tem menos. «Se soubesse que depois de pagar pelos gostos, também tinha de pagar para que as pessoas os vissem, nunca tinha investigo», conta a empresa ao jornal, explicando que a queda nas receitas já levou ao despedimento de um funcionário. O Facebook já veio negar as acusações de que estaria a suprimir conteúdos para valorizar publicações pagas. «Nós queremos deixar muito claro de que o algoritmo do feed de noticiais não suprime artificialmente a distribuição gratuita, a fim de levar as pessoas a comprar mensagens promovidas ou anúncios», lê-se. «O feed de notícias deve mostrar as histórias mais interessantes dos amigos, das pessoas que segue, das páginas as quais está ligado», complementa a declaração da empresa. «Como acontece com outros algoritmos de filtragem, olhamos para numerosos factores para escolher qual será a história mais interessante para cada pessoa», dizem ainda. O jornalista do New York Times confessa que se sente enganado. «Isto podem ser ótimas notícias para os anunciantes, mas eu sinto-me ligeiramente enganado. Mantive-me no Facebook, apesar das repetidas violações de privacidade, em parte porque ingenuamente acreditei que existia algum tipo de abordagem democrática na partilha aberta com outros. A empresa persuadiu-nos a partilhar sob essa premissa e agora estar a altera-la de dentro para fora, obrigando-nos a pagar para que as pessoas vejam o que publicamos».
É isso, ha um ano com 1/3 dos fãs tinha mais actividade.Isso para promover tinha de vender ouro... pedem-me 3 mil dólares para divulgar um post..
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