Ontem em breve conversa com o
asturmas, abordei a possível extinção dos headers em flash.
No que a mim me diz respeito, adoro-os, existem N possibilidades de efeitos visuais e interacção com o utilizador, o "eye-catching" é tremendo, e já faço headers em flash para os meus sites desde 2005 - é quase uma imagem de marca.
No entanto isso foi uma era de ouro enquanto os monitores não ultrapassavam as 19 polegadas. Com um header em flash, dependendo claro da sua estrutura e integração, o que assenta melhor é um design com largura fixa. Uma largura fixa de, por exemplo, 950px, apesar de sair do enquadramento de uma resolução 800x600 (pouco usada hoje em dia), fica perfeito em resoluções de 1024 até 1280 de comprimento, mas daí para a frente começa a ficar cada vez mais pequeno.
Os monitores "gigantes" de hoje em dia começam a exigir templates fluídos, que detectem a resolução e se "encaixem" em qualquer tipo de ecran. Algo como um logótipo no header de fundo transparente e cores / imagens de fundo definidas por css com repeats.
Foi por esse motivo que, na fase de produção do Portal Mundo dos Animais (brevemente online), lhe atribuí o nome de código
Legacy. O Portal terá o melhor e mais espectacular header em flash que alguma vez desenvolvi, tendo a consciência de que, muito provavelmente, será o último da saga. Numa futura versão do portal, algures entre Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010, muito dificilmente esta imagem de marca se irá manter, pois nessa altura os monitores ainda serão maiores e as placas gráficas mais potentes, pelo que manter um site de largura fixa a 950px significa confiná-lo a uma pequena percentagem do monitor pouco atractiva e nada utilizável.
Temos de acompanhar a evolução e sermos competentes / criativos q.b. para estar sempre no topo, independentemente dos caminhos a ser tomados. Pessoalmente não terei grandes problemas em fazer uma mudança radical de estilo ao retirar os flashs, porque é quando se está no topo que se deve ser corajoso e fazer alterações. Quando se está em baixo, essas alterações são mais que previsíveis e até indispensáveis, mas no topo, é uma demonstração de confiança no trabalho próprio. Pode-se falhar? Sim, e ainda bem, aprende-se.
Até breve,
Carlos Gandra