Sim, é isso mesmo
Porque para criar serviços temos que "perder" muito mais tempo, gastar muito mais recursos e não temos retorno garantido.
Já com sites estáticos ou automatizados, é diferente.
Apanhei bem a onda de pensamento
Obrigado pela explicação, ainda assim acho tudo isso muito relativo.
Não, não tem nada de relativo. E está espelhado offline tb. Por exemplo: vender telemóveis - cada telemóvel só pode ser vendido uma vez. As operadoras, por outro lado, usufruem da magia da recorrência: quem tem telemóvel tem de os carregar sucessivamente.
Repara:
Quem vende serviços não automatizados, por mais clientes que tenha, para ganhar dinheiro tem de fazer o serviço, uma e outra vez. Ou seja, o serviço que prestaste a um cliente não pode ser facilmente duplicado. Tens de o fazer outra vez para obteres rendimento.
Um site de nicho, ou qualquer outro projecto com algum modelo de rentabilização, permite a automatização e a rentabilização recorrente - costumo chamar "projecto mãos livres".
Nota: não quer dizer que estes projectos não deiam trabalho. Dão e muito. Contudo, não existem limites de rendimento.
Exemplo:
- vendes um serviço de construção de sites (típico, eu faço-o). Dependendo dos projectos que aceites, podes criar 5, 10, 20 sites por mês. Seja qual for o número, é sempre limitado - e o rendimento também.
- crias 1 projecto nicho por semana para um deteminado nicho. Cada projecto rende-te 1 euro por dia. Ao fim de um ano, tens cerca de 52 sites e um bom rendimento recorrente e ilimitado, em teoria. Imagina ao fim de 2 anos, 5 anos, etc. E estás a criar propriedades virtuais que podem ser vendidas.
Ok... mas nada de criar ilusões. O melhor é sempre optar por uma estratégia mista. Ao fim e ao cabo, os serviços permitem um rendimento mais "certinho" e de curto-prazo. Os projectos de rendimento recorrente são mais incertos, de médio-prazo e muitas vezes podem não dar em nada. De qualquer forma, o importante é falhar rápido para saber o que funciona ou não.