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WEB 1.0 - OS PRIMÓRDIOS DA INTERNET EM PORTUGAL - 1995-2000

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VittoVendetta 
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Pelo que vou conhecendo deste fórum, parece-me que a maior parte dos webmasters são já nativos digitais, a começar agora a maioridade. Deixo-vos um pequeno trabalho académico que fiz sobre o início da WEB, que felizmente acompanhei em primeiro plano. Se tiverem paciência para ler, deixem críticas ou sugestões. Abraço

WEB 1.0 EM PORTUGAL
(1995 – 2000)

No passado milénio, a web era feita de sites estáticos com GIF's psicadélicos optimizados para o Windows 95 num modem de 36k. Estes sítios não tinham técnicas AJAX, perfis, blogs, muito menos uma opção para comentar. A internet era um lugar para olhar ao redor, em vez de interagir.
 
Agora – 10 anos depois - é difícil acreditar que poderíamos gastar o nosso tempo on-line sem ser a  actualizar os nossos perfis ou blogs, sacar o episódio mais recente de Walking Dead, upload de fotos no Flickr, encher o nosso ipod com músicas iTunes e ler as últimas notícias do Google...
 
Vamos voltar atrás na história e verificar o que aconteceu aos sites que foram marcantes naquela época em Portugal, à semelhança do resto do mundo. Será que os restos da Web 1.0 se adaptaram bem ao novo milénio, ou será que se tornaram um apêndice inútil da nova geração da banda larga?



O ÁUDIO

O primeiro áudio transmitido na web foi através do Real Player, em 1995, ainda nos tempos dos  ficheiros wav e dos lentos modems 36k. Não era uma boa combinação. O formato de áudio Realplayer - e leitor - tornaram-se obsoletos devido aos primeiros ficheiros em mp3 inicialmente distribuídos com o Windows95,  atingindo a circulação mundial de vários Cd's gravados com centenas de mp3 aquando da chegada do windows98. É uma “morte” similar à do Netscape Vs. Internet Explorer que veremos depois.
Esses mesmos Cd's audio, dando relevância a nomes importantes do underground americano e inglês, foram responsáveis pela internacionalização de várias bandas, pois os mesmos Cd's eram re-gravados vezes sem conta, copiados para o disco, gravados no cd-rplayer e emprestados aos amigos para copiarem para os seus discos. Fatboy Slim, Prodigy, Bush, Stone Temple Pilotes, Green Day entre tantos outros arrecadaram fãs por todo o lado, construindo a sua carreira através das bases da web 1.0 e da primeira pirataria “musical” informática.

Mas onde se arranjavam os mp3's? O primeiro programa “mainstream” e de grande participação nesses meios foi o Napster. Criado em 1998, o Napster propagou graças ao aparecimento do Windows98 e sobretudo graças ao rápido implemento dos CD-r's, manobra necessária devido ao aproximar do DVD, que iria ofuscar de vez os Compact Discs.  O Napster era utilizado por muitos Portugueses, podíamos encontrar todo o tipo de música nacional, assim como estrangeira. Mas o Napster não durou muito tempo, e apesar de ter sido pioneiro no sistema de partilha de músicas on-line, não recolheu esses frutos comercialmente, pois acabou falido nas barras dos tribunais, mesmo depois de ter dado uma maior projecção internacional às bandas que dele se queixaram. O Audiogalaxy e o Emule surgiram na mesma altura, mas nunca conseguiram atingir a proporção do Napster, nem a mesma adesão, acabando por cair no esquecimento, sendo substituídas pela web 2.0, e pelo SoulSeek.



Mas a internet já punha todos a sorrir, pois durante esses tempos em que circulavam cd-r's com mp3, alguns deles eram de humor, sendo famosos os mp3 das chamadas anónimas que incluíam o “Vai já chamar a tua filha” e o “Telefonema para a Telepizza”. Outras músicas também se foram popularizando, como as de cartoons estrangeiros, de séries antigas e de artistas humorísticos como o Weird Al Yankovic ou os Ena Pá 2000.

Com a criação da Web 2.0 e dos sistemas Java e Flash, foi possível desenvolver novas plataformas onde se podiam comprar mp3, como o site mp3.com, que atravessou o milénio com saúde, mas depressa perdeu fulgor por não acompanhar a evolução. Quem aproveitou isso foi a Apple, explorando até ao tutano a indústria musical na Web 2.0, e desta vez, com sucesso.

REDE SOCIAL – INTERACÇÃO

ICQ – divertido jogo de palavras que em Inglês se pronunciam“I Seek You” (Eu Procuro-te) - criado em 1996, foi um dos primeiros programas de mensagens instantâneas onde podíamos adicionar amigos à nossa lista, ver se eles estavam online e conversar com eles. Apesar de agora parecer algo bastante banal, naquela época era revolucionário para as massas e tornou-se aquela aplicação que toda a gente tinha instalada.
 
O ICQ foi adquirida pela AOL em junho de 1998, precisamente na mesma altura em que sofreu evoluções e upgrades que o tornaram “pesado” e desorganizado, perdendo terreno para o Yahoo IM e para o bem conhecido MSN Messenger.



Esses dois concorrentes do ICQ ficaram na liderança das mensagens instantâneas, sendo que foram utilizados pelos Portugueses nos dois últimos anos do milénio, mas sem adesão em massa, pois os novos utilizadores estavam a chegar, geralmente filhos de pais da classe média, que assentou arraiais no nosso país nos anos 90, e preferiam o sistema de IRC, através daquele que, provavelmente, será para muitos Portugueses, o verdadeiro dinossauro da internet. O mIRC.

Os universitários e estudantes do secundário que tinham acesso na escola, usavam e abusavam deste programa de conversação, assim como qualquer profissão que envolvesse uma conexão à internet, naquela altura só necessária para verificar e-mails. O IRC em Portugal era utilizado através do famoso mIRC, e toda a gente estava lá. Não importava idade, profissão, sexo, religião, todos lá podiam ir, criar as suas próprias salas, escolherem as salas que frequentavam e fazer a sua própria rede de amizades, sem nunca ter que interagir com outros utilizadores com gostos diferentes, o que não se verifica muito com as redes sociais de hoje em dia. Isso trazia alguma segurança, especialmente no que a pedofilia diz respeito, sendo o mIRC bastante criticado por isso em vários países do mundo, Portugal passou imune a isso, e o mIRC assentou arraiais no final dos anos 90 e inícios de 2000, tendo depois morrido com a web 2.0 e com a evolução do MSN Messenger, da Windows, incluído gratuitamente nos novos sistemas operativos. Apesar dessa morte prematura do mIRC, ainda hoje se encontram alguns dos maiores “crânios” informáticos nessa mesma rede, pois é uma das poucas formas de comunicarem livremente na internet através da criação de servidores geridos a partir de universidades e outros locais independentes. Em Portugal essas redes ainda existem, apoiadas por universidades Portuguesas, e ainda há quem se comunique, e tudo indica que nos próximos 10 anos, o sistema de IRC volte à baila várias vezes devido aos ataques informáticos e à preferência “retro” desta nova geração de 15-18 anos.

Outra forma bastante interessante de interagir nos tempos da Web 1.0 eram os Guestbook's, presença obrigatória em todos os sites pessoais que invadiam diariamente a rede, cada um mais “flashy” que o outro. Mas isso é assunto para a arquitectura da web 1.0.

Mas não foram os Guestbook's que mataram o IRC, apesar da enorme ajuda...
Em 1995 o Hotmail foi introduzido nos Estados Unidos. Passou a ser o local perfeito para ter um endereço de e-mail gratuito, desconectado de um ISP.
Quatro anos mais tarde,  30 milhões de pessoas em todo o mundo trocavam os endereços “@hotmail.com”
Em Portugal, passou a ser um concorrente directo ao Portugalmail.pt e ao Mail.pt / Mail.com que dominava as preferências dos utilizadores, tendo mesmo atingido a proliferação desejada no ano 2000, passando a cobrir grande parte dos internautas Portugueses, que iam criando conta para poderem aceder ao Chat, MSN Messenger, que entrou na Web 2.0 como uma luva, devido à proliferação inicial de computadores com webcam, devido ao desenvolvimento da Web com sistemas mais práticos que tornavam as conversações mais rápidas e com outros gadgets bastante utilizados pelos utilizadores. O MSN Messenger ainda é hoje é utilizado por grande parte da Web, porém com menor frequência, sendo substituído pelas plataformas sociais.

Em Portugal, apesar de ter passado um pouco ao lado, tinhamos também o NetMeeting, incorporado no Windows, mas que raramente funcionava sob os modems lentos de 56kbs.

ARQUITECTURA, WEB DESIGN E NAVEGAÇÃO

Os websites da Web 1.0 eram estáticos. Era frequente encontrarmos informações úteis, mas não existiam muitas razões para depois lá voltarmos. Um exemplo poderia ser uma página Web pessoal que dá informações sobre o dono do site, mas que nunca muda. A Web versão 2.0, seja um blog ou um site de perfil, é facilmente actualizado com maior frequência.
Geocities era o lugar mais popular para criar a sua própria homepage gratuitamente na web.
 Em 1997, a Geocities era o 5º maior site  com mais de 500.000 páginas criadas, o que levou à sua compra por parte da Yahoo. Foi também aí que começou o grande flagelo da publicidade. Rapidamente foram “limpos” da web Portuguesa, sendo substituídos primeiro pelo TerraVista para quem quisesse alojar em servidores Portugueses, e segundo por centenas de outros sites do género que foram aparecendo em diversos países, onde os utilizadores tinham mais opções na construção do site. O TerraVista foi talvez o primeiro grande investimento público totalmente direccionado para a Web. Criado pelo Governo de Guterres, este site foi anunciado na imprensa e angariou muitos utilizadores, que poderiam alojar o seu site gratuitamente nas chamadas “praias”. Cada “praia” correspondia a um site. Infelizmente, graças a uma misera capa de jornal, o projecto acabou por ser vendido. Era conhecida a secção de “praias” do Meco, ou de outras famosas praias reais de nudismo, que serviam para alojar sites pornográficos, o que levou a que saísse uma reportagem no Tal&Qual, que está em anexo, que ditou o fim do TerraVista. Acabou por ser vendido à Jazztel para se tornar um domínio fantasma.



Outro grande problema dos sites da web 1.0 era a sua interactividade (ou a falta dela). Os visitantes, na grande maioria dos casos, só podia visitar esses sites, sem poder retribuir com alguma coisa, nem dar a sua opinião ou contactar o proprietário através do próprio site. A maioria dos arquivos on-line tinham páginas de perfil em que os visitantes podiam olhar mas não questionar ou alterar, enquanto que na web 2.0 isso é possível graças aos “wikis”. A única forma de contrariar essa regra, foi a criação de Guestbooks, um Livro de Visitas onde qualquer pessoa podia escrever o seu nome/nickname e deixar uma mensagem ao dono do site. Esse método era bastante confuso, porém foi bastante utilizado na web Portuguesa, impulsionada pela crescente fama dos chats e do IRC, até que caiu em desuso com o aparecimento do Blogger em Portugal, entre 2003 e 2004.

Outra grande característica era o facto de todas as aplicações encontradas nos sites pertencerem aos proprietários desses mesmos sites. Sob a filosofia de Web 1.0, as empresas desenvolvem aplicativos de software que os utilizadores podem “sacar”, mas não podem saber como funciona o aplicativo ou alterá-lo. A aplicação Web 2.0 veio matar isso, pois é  funciona com programas de código aberto, ou seja, o código fonte do programa está disponível gratuitamente. Os utilizadores podem ver como funciona o aplicativo, fazer  as suas próprias modificações ou até mesmo construir novas aplicações baseadas em programas anteriores. Por exemplo,  o Netscape Navigator foi um navegador famoso na Web 1.0  cujos direitos pertenciam exclusivamente à empresa. O Firefox, no entanto, segue a filosofia da Web 2.0 e fornece aos interessados todas as ferramentas que precisam para criar novas aplicações para o Firefox.

O Netscape, agora só famoso por entre os “dinossauros” da web, em 1998 perdeu a hegemonia que ganhou desde a sua fundação 3 anos antes, para o Internet Explorer, sendo que neste momento, representa apenas 1% das escolhas dos internautas.

Mas o que lhes aconteceu em 1998, quando seguiam firmes na liderança do mercado, com um futuro sorridente à sua frente, inclusive a serem utilizados em Portugal por algumas escolas, especialmente as que já possuíam Mac's? O Netscape foi vítima da forma notória com que a Microsoft lidou com os concorrentes. Mas também é um pouco por culpa da própria empresa responsável pela Netscape, devido à falta de inovação e da incapacidade de cativar os utilizadores. O navegador Netscape foi bom no começo, mas depressa foi ultrapassado pelo Internet Explorer, também devido à implementação desse mesmo navegador em todos os sistemas Windows, proliferando entre 95 e 98, dando assim, cabo da concorrência. Em Portugal, devido ao aparecimento tardio da internet para as massas, o Netscape passou um pouco ao lado do utilizador banal, que entrava na internet em casa, dando preferência ao Internet Explorer, algo que apenas mudou já com a Web 2.0 bem avançada, primeiro com o Firefox e depois com o Chrome da Google.

MOTORES DE BUSCA E CONCLUSÃO

O motor de busca Altavista era o Google do passado milénio. O primeiro esforço real para o índice de World Wide Web. Era o mais popular porque era um dos únicos motores de busca que fazia uma pesquisa com bons resultados, geralmente satisfatórios, sendo que na Web 1.0 era muito difícil perceber quais as páginas com melhor conteúdo, sendo que tudo era baseado nas visitas que tinham, o que se podia tornar enganador. Durante os anos 90 conseguiu dominar o mercado Português, dividindo esforços com a Yahoo e com a Portuguesa aeiou.pt. Mas, no final do milénio, a Google e o Sapo, conhecido portal nacional, conseguiram encontrar uma maneira de priorizar as páginas de forma mais inteligente, com melhores métodos para combater o spam. Quando os Portugueses experimentaram o Google, no início deste milénio, depressa perceberam que a escolha era fácil. A partir daí, nunca mais ninguém lhes conseguiu roubar terreno em termos de Motor de Busca, porém hoje em dia a Google é muito mais do isso.
Desde então a quota de mercado do Altavista na indústria caiu para perto de zero, com visitantes esporádicos, saudosista. O Altavista nunca tentou recuperar, deixando-se enterrar nas cinzas da explosão da Web 1.0.

Apesar do rápido desenvolvimento, e do enorme salto que a Web deu ao passar para a versão 2.0, existe uma enorme tendência a vermos o aparecimento da Web 3.0. Será que daqui a 10 anos será necessário recapitular toda uma nova história, ou então, apenas mudar os nomes dos intervenientes? Veremos.

Fernando André Silva


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Jóni Oliveira 
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Está muito bom, tendo em conta que a maioria das pessoas que vejo online são "recentes" na Internet (incluindo eu) acho que aqui está uma boa fonte de informação e que até deveria estar no blog do Mais Tráfego.
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Luís Marquês 
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Sem duvida um exelente artigo para adicionar ao Blog do  :+trafego:


Corrige so isto:

Citar
sendo que foram sendo utilizadas pelos Portugueses nos

Ja agora qual foi a nota do trabalho ?
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AnaMartelo 
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Eu usei tudo isso..

ICQ, Napster, mIRC... já lá vai o tempo...

Muito bom estudo!
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marisalmeida87 
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Bom trabalho Fernando,  gostei de ler :)

Muitas coisas não sabia.

Obrigada por partilhares - acho que no blog do fórum ficava muito bem, sim!
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VittoVendetta 
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Obrigado.

A nota foi 13, porque não incluí o comicchat do windows, que era o que a professora utilizava. (for real.)

PS: já corrigi o erro, obrigado Luís.
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VittoVendetta 
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http://joseaugusto.com/2010/11/1995-o-boom-do-multimedia-em-portugal/

E com isso quer dizer propriamente o quê?

Vou ler o seu artigo, parece interessante.
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Taribo 
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Obrigado, faço parte do grupo do fórum a que te referiste, nessa altura nem sequer tinha computador, isso tudo passou-me completamente ao lado...
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dblue_one 
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Artigo interessante que me causou alguma nostálgia, fez-me lembrar outros tempos da minha vida profissional nas webs. Falta-te ai uma referência importante, o primeiro free mail em Portugal, que foi a lusoweb.pt, projecto do qual tive o prazer de fazer parte  :cool: Surgiu antes do portugalmail ou do mail.pt ;)

Bom artigo!
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VittoVendetta 
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Pois ,dblue_one, ficou esse de fora e ficaram muitos outros, mas só peguei nos que eram utilizados por todos. Fica para uma próxima vez.
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Celso Azevedo 
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Muito bom, normalmente não perco tempo a ler tanto texto, mas gostei. Em 1995 tinha 4 anos, sabia lá o que era a internet. :P
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jbrizida 
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Fico à espera do texto da Web 2.0, e da 3.0  :)