Da minha experiência é muito raro um programador ter apetência para design e vice-versa. E julgo que quem consegue ter apetência para as duas áreas é verdadeiramente um fora-de-serie.

Convivo com programadores e futuros programadores, numa base diária e tal como eu, a esmagadora maioria (a absoluta esmagadora maioria) tem dificuldade em juntar duas cores que combinem bem.

Por outro lado, trabalhei durante 2 anos numa agência de comunicação e publicidade (na área de IT) e tenho também perfeita consciência que a esmagadora maioria dos grandes "artistas gráficos" estão muito longe de ter o perfil ideal para uma tarefa como programar.

Acredito veemente que são duas áreas que devem estar separadas e que, infelizmente as pessoas julgam que eu por programar um site de raiz em JSP, PHP ou ASP.Net, automaticamente consigo desenvolver o layout do site (e a verdade não podia estar mais longe da verdade, nem um cão consigo desenhar).

Agora quem se intitula de "webdesigner" tem de ter um conjunto de apetências "extra" ferramentas de desing. Tem de, no mínimo, ter um conhecimento desenvolvido na área das markup languages, idealmente algumas noções de JS\PHP - no fundo para no momento de concepção do site, saber exactamente o que é possível, o que é possível e complicado de executar e o que é simplesmente impossível de fazer. Quem desenvolve um layout para WP, deve ter uma noção de quais as limitações e potencial da plataforma.

Da mesma forma, quem se intitula de "webdeveloper" tem necessariamente de ter apetências ao nível das ferramentas de design gráfico. Porque quem desenvolve para a web sabe perfeitamente que, mesmo tendo o melhor webdesigner atrás dele, é sempre necessário mudar uma cor de um botão, ...

Manda vir pelos correios normal (que assim tens uma % de hipótese de isso não parar na alfândega). Se mandares vir através de transportadora (DHL, SEUR, ...) a encomenda pára praticamente sempre na alfândega.

Se a encomenda ficar retida na alfândega, o que terás de pagar é mais ou menos isto:

[ul]

• IVA - 21% sobre o valor que vem declarado na encomenda.

• Taxa da Alfândega - Varia, mas conta com um valor a partir dos 5€
• Imposto de Selo - 1.50€ ou assim

[/ul]

Depois se vier por transportadora, terás de pagar à transportadora para te ir levantar a encomenda (são +/-60€). Se vier pelo correio podes ir lá tu pessoalmente, ou requisitar o serviço nos CTT (que é consideravelmente mais barato).

Faz bem as contas antes de encomendares os produtos e garante que quem te vende não te taxa IVA\VAT.

Isto é capaz de estar um pouco desactualizado, porque já não estou nessas "andanças" há algum tempo. Mas prepara-te que se a encomenda pára na alfândega, levas uma grande talhada para a ires levantar.

Espera um pouco. Tem a haver com o regex que utilizei (que não é regex nenhum, é uma string).

Já te dou o código certinho.

Bom não sou nenhum defensor da NetAffiliation, o ideal teria sido dares lá um pulo e perguntares directamente a quem lá estava.

De qualquer das formas, do meu ponto de vista não deixa de ser uma questão de liquidez - tal como quando uma empresa não tem liquidez para pagar a um fornecedor (seja por uma questão de dificuldade de traduzir a facturação em dinheiro vivo, ou má gestão de cash-flow) adia o pagamento tanto quanto pode, na realidade das empresas de afiliação se eles não conseguem receber o que foi facturado, também não conseguem pagar o que devem.

O contrário implicaria a recusa de lançamento de campanhas a empresas que são clientes frequentes e\ou grandes empresas onde é pratica comum facturar e posteriormente cobrar.

Repara que não sou um gajo "pró-NetAffiliation", mas sei o que se passa na maior parte das empresas aqui (Portugal) e em todo o lado, actualmente.

A dificuldade em traduzir resultados em dinheiro vivo é uma realidade, toda a gente está com dificuldade de cumprir deadline's com fornecedores - no caso de uma empresa de afiliação os fornecedores são os webmasters.

É uma situação complicada, ainda para mais quando para uma campanha se tem tem 100\200\500 afiliados onde o pagamento vai ser atrasado e onde, dar uma resposta eficaz a tantas perguntas, pedidos e reclamações é praticamente impossível (teriam de alocar tudo o que é atendimento ao cliente, para atender aos afiliados o que seria na minha opinião um erro).

Mas compreendo que seja uma situação complicada. Se fosse eu também ficaria moderadamente aborrecido (lol), se o meu suor e dedicação levasse meses e meses a ser pago.

EDIT - quando escrevi o texto ainda não tinhas editado o teu. Acredita que se fazem isso, ou fecham portas, ou têm de praticamente voltar à estaca zero.

Eu trabalhei durante alguns anos numa empresa de Marketing e Comunicação e é impossível recusar o desenvolvimento de campanhas a Marcas como a Sagres, ou Oriflame porque se exige o pagamento de antemão. Porque se o fizerem tinham de simplesmente fechar.

Quando uma empresa gera 10.000€\mês à agência para gestão de uma campanha, o pagamento nunca vai ser feito no início de todos os meses... Da mesma forma de como quando eu comprava stock para o departamento de IT, os pagamentos eram todos feitos ou a 30, ou a 60 dias - senão simplesmente se comprava noutro lado.

hm, pois, precisava disso mesmo era em html :\ ninguém orienta?

hm, pois, precisava disso mesmo era em html :\ ninguém orienta?

Só em "HTML", tens de recorrer mesmo a uma solução javascript.

A colocada acima pelo JVieira funciona, apesar de ser extremamente imprecisa. No IE, por exemplo a língua que é devolvida é a língua do sistema operativo: http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms533542%28VS.85%29.aspx.

Na melhor das hipóteses retorna a língua do browser, que nem sempre é a mesma que a do cliente (eu por exemplo tenho tudo em inglês).

Dentro de todas as soluções (pois todas são falíveis), a detecção via javascript será a menos recomendável - ainda para mais num site empresarial.

Via IP também não é infalível, mas tem uma taxa de sucesso bastante mais elevada.

De qualquer das formas, ao optar-se por uma solução destas é imperativo haver uma referência clara na página seguinte em relação às restantes línguas (um link bem visível para se saltar para outra língua). Senão é uma falha grave em termos de acessibilidade.

Para colocares aquele "código" a funcionar, faz com que a página onde queres que haja a detecção da língua (e encaminhamento para um url definido) fique assim:

<html>
<head>
<title>A encaminhar.../Forwarding...</title>
<script language='Javascript' type='text/javascript'>
  
   // Substituir aqui os endereços correctos
   // O url_defeito é para onde é encaminhado, caso nenhuma
   // das línguas seja válida.
   var url_pt         = 'http://www.teste.com/pt';
   var url_en         = 'http://www.teste.com/en';
   var url_es        = 'http://www.teste.com/es';
   var url_defeito     = 'http://www.teste.com/pt';
  
  
    if(navigator.browserLanguage)
        var language = navigator.browserLanguage;    
    else if(navigator.language)
        var language = navigator.language;
    
    switch (language.substring(0,2))
    {
        case "pt" :
            location.href = url_pt;
        break;
        
        case "en" :
            location.href = url_en;
        break;
        
        case "es" :
            location.href = url_es;
        break;
        
        default :
            location.href = url_pt;
        break;
    }
</script>
</head>
<body>
A encaminhar para o site. / Forwarding to the website.
<body>
</html>
Só tens de substituir no inicio do código pelos endereços certos.

E esse código podia estar bem melhor. Vai-te ser impossível separar o pt-PT do pt-BR (vai tudo para o mesmo sítio), por exemplo. Mas desenrasca.

Isto é um valente desterro, mas vi o tópico e achei por bem comentar. 

Na minha opinião o problema no está no "lado de lá". Não é um problema social, nem de mentalidade de quem "passeia na Internet". Se abrirem o estudo "Sociedade da Informação em Portugal" deste ano (relativo a 2009) - http://www.umic.pt/images/stories/publicacoes2/A_SI_em_PT_doc_trabalho_Maio_2010.pdf -  e compararem com o mesmo estudo promovido (na altura) pelo INE em 2008 (relativo a 2007) verão que há uma série de indicadores que potenciam actividades económicas na Internet em Portugal.

A titulo de exemplo, o facto de em 2008 se apontar que apenas 6% dos utilizadores de Internet em Portugal já tinham realizado uma transacção online vs os 20% do estudo do deste ano (ainda estamos a baixo da média Europeia, mas caminhamos a passos largos).

Na minha opinião o problema está nos empreendedores. O bloqueio começa ai - na incapacidade de quem cria em projectar em grande, enquanto actua em pequeno.

Angariar financiamento para a área da Internet é, na minha opinião, tão complicado do que angariar financiamento para qualquer outra área. Talvez seja até mais fácil, visto haver um claro "hype" em torno deste sector de negócio por parte de quem financia. Nomeadamente na área de capital de risco.

O que também me parece é que o investimento não acontece por uma falta de "formalidade". Praticamente tudo o que é desenvolvido em Portugal é feito e projectado a um plano micro e de uma forma extremamente informal (ainda que com organização e muito trabalho). Mostrem-me os sites em Portugal que têm planos estratégicos, de negócio e marketing desenvolvidos. Acredito vivamente que se contem pelos dedos.

O financiamento (nomeadamente na área de capital de risco que parece-me ser o que se adequa mais a esta realidade) está dependente dos empreendedores. Acreditem que não é através de emails ou conversas no MSN que se chega lá.

Quem financia em capital de risco procura basicamente duas coisas:

• Pessoas que demonstrem ser responsáveis, com sentido empreendedor, capacidade organizativa e de gestão. (Noutras palavras pessoas que demonstrem capacidade para fazer dinheiro a quem financia)
• Rentabilidade ou indicadores que mostrem o potencial para um projecto ser rentável. E isto exige uma modelação dos websites baseados no conceito de extrair proveito, extrair lucro.

Acrescentam-se ainda as imensas oportunidades (ainda que extremamente morosas e burocráticas) que hoje se apresentam para o financiamento a fundo perdido.

Obviamente nenhum business angel vai ter interesse em investir num projecto cujo objectivo é gerar 1.500€ em publicidade por mês. Isto não é um projecto rentável. Da mesma forma se querem despoletar interesse em quem financia, é necessário ter um plano de acção extremamente bem definido e que envolva as diferentes componentes da gestão de um negócio - na área financeira (projecções de investimento, cash-flow, ...), na área comercial (que produtos vão rentabilizar o site) e na área de marketing (que esforços e que investimento e com que retorno estão projectados para os próximos 3 anos do projecto?). Um plano realista e desenvolvido para, no mínimo 2 anos.

Reitero, a não ser numa óptica de "pro bono", para atraírem quem tem capital é necessário criar projectos que sejam (ou se projectem ser) rentáveis. E mostrar o que irão fazer e como o irão fazer para os tornar rentáveis.

É certo que é possível criar um projecto do nada e tornar-se uma referência. Mas é extremamente complicado e moroso fazê-lo. Olhem o Google, olhem o Facebook, ... Não foram empresas criadas do nada - foram conceitos desenvolvidos (com qualidade e potencial) onde houve um sério investimento antes de terem o "boom".

Constituir um negócio na Internet tem de deixar de ser uma coisa que se faz na "desportiva". Se o objectivo é levar um projecto a sério há que pensar global (em grande mesmo) e agir local (dar um passo de cada vez). É necessário projectar, desenvolver e expor (através de números) o PORQUÊ de alguém querer investir no site - e acreditem que não é a projectar facturarem 1.000€\mês que vão despertar interesse (todos temos o sonho de criar o próximo "Google", mas pragmaticamente acreditamos que se chegarmos a tirar 1.000€\mês será mais que suficiente). Para quem investe um produto é tão bom tanto quanto maior for o seu retorno.


Just my 2 cents.