Apesar de partilhar, com mais ou menos intensidade, as preocupações e argumentos dos documentários, a argumentação da automatização e da tecnologia resolver os problemas não me convence.
Concordo contigo ate certo ponto. Eu acho que tecnologicamente poderá ser possível, mas depois a pergunta que para mim fica no ar. "Como e que mudamos de um dia para outro cidades inteiras assim? No inicio quem paga para tal? Quem construa estes robos todos para o mundo inteiro? Como fazer a transacção do sistema que temos para o tal novo sistema?"
Se em casa há "brigas" entre irmãos para decidir quem vai lavar a louça (nada a ver com dinheiro), ou simplesmente quem mete a louça na máquina, como seria possivel evitar conflitos deste género, elevados em número, e ter alguma espécie de ordem quantos às obrigações de cada um num mundo sem dinheiro?
No fundo é este (dinheiro) que pressiona as pessoas a fazer alguma coisa, ou achas(am) que não?
Hoje em dia acho que sim, muita gente da importancia ao dinheiro, por vezes mais do que devia.
Eu acho que as pessoas não tem outra hipótese, neste mundo as regras são simples sem dinheiro é difícil.
Eu quero (diferente de ser a verdade) acreditar que o ser humano é mais do que o dinheiro.
Se a sociedade garanti-se "Aqui tens casa, um carrinho, comida na mesa, os bens normais para uma vida normal e nao precisas de fazer nada para tal".
Quero acreditar que o ser humano, começa-se a dar valor a outras coisas, eu se calhar praticava musica e cantava para quem me quisesse ouvir.
Programava para ajudar pessoas no dia a dia, se calhar ajudava a programar as tais maquinas do Zeitgest, so para ajudar.
Passava mais tempo com familia e amigos. Praticava mais desportos. No fim do dia todos tínhamos mais tempo para fazer o que quisermos.
Ajudava os meus vizinhos e tentava conhecer mais pessoas, tenho tempo
Sinceramente quero acreditar que as pessoas não ficavam paradas no sofa a olhar para a parede, mas posso estar errado.